sexta-feira, 22 de agosto de 2008


Bebi doses de destilados jogada no chão.
Dançei no compasso da sua mão.
Sentada no centro da casa
vi um pássaro cantar realidades;
citar desejos; recriar receios.
-
Cantei aluada para seu olho
reluzente.Brilhante!
Amargurei cada gota no lábio:
- Como pode alguém amar ser solitário
e sequer sentir falta de carícias quaisquer.
-
A fumaça que afoga a sala e,
as mágoas decorrentes.
A música embala nossas batidas aceleradas.
Qual o sentido para todo sofrimento
sem compensação?


Um comentário:

Rayza Pradi disse...

nossa sofri junto com o texto!
é lindo tate ^^
x3