sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dearest.

Pensei comigo: É apenas uma manhã de segunda feira, o que pode dar errado?
Caminhando na vasta lentidão, sorri o máximo possível.Cantei um pouco, pensei em como o mundo deveria ser diferente e, naquele frio, escondida em cachecóis, percebi o quanto estava feliz, por estar vivendo o mundo, um mundo que eu criei em meio a decepções.Idas e vindas.Amores e um pouco mais de decepções.
Aqui eu vou, dizendo que estou contente, se bem que também incluo, certas vezes, o doente.
Crianças andam amarrotadas nas saias de suas mães, perdem ali a vida, aprenderão desde cedo a levar surras e, no colégio, sentar-se a frente dos professores, caladas e diretas - Presente - Uma delas disse.Essa uma?Eu!Com o péssimo hábito, mentiras a parte, mesmo assim acredito que sou uma pessoa afortunada, vivendo o inferno que o homem tem criado.
Em todos os lugares, dinheiro sempre vê, dinheiro sempre sabe.É o semblante dos homens, o desejo das pérolas encaixotadas.Só queria entender o que aconteceu, para o mundo chegar nesse estado de lástima.Levanto minha cabeça, na gélida manhã.Sento-me como de costume, batucando sobre a madeira, levo o dia para perceber, que cada um carrega consigo a culpa da irresponsabilidade, não só dessa, mas também carrega a culpa de não se arriscar.

Um comentário:

Rayza Pradi disse...

fica dito, eu quero um livro.
de qualquer forma, não sei muito o que dizer sobre narração ou "Historia" que seja, porque isso não tem opniao, o que interessa é que eu amo seus posts x33